Se fizermos o que sempre fizemos, sempre teremos uma força de trabalho médica de nicho. A seleção é uma questão diferente quando os estudantes tiveram a oportunidade de provar seu valor de forma independente, enfrentando os desafios de um ambiente universitário e, talvez, do local de trabalho.
A diversidade da força de trabalho médica tem sido dificultada durante demasiado tempo pelas técnicas de “forçamento de ruibarbo” das escolas secundárias. Melhores notas nos níveis A são um preditor do sucesso dos estudantes de medicina, mas o nosso fracasso em cultivar talentos em escolas carentes, juntamente com o poder de treinamento das escolas privadas, garantiu que, ao restringir a entrada na faculdade de medicina àqueles com melhores notas nos níveis A, nós estão a prejudicar ainda mais alguns alunos que abandonam a escola.
A entrada na medicina no Reino Unido baseou-se na produção mais rápida de médicos e na ampliação do campo de recrutamento. Esses cursos deverão fazer uma utilização eficiente da capacidade educacional e de cuidados de saúde existente para produzir mais licenciados em medicina e aumentar a flexibilidade para responder à procura em constante mudança. As escolas médicas de pós-graduação podem estar especialmente bem posicionadas para desenvolver a gama mais ampla de competências necessárias aos futuros médicos. Os alunos que estavam subdesenvolvidos na escola podem ter outra oportunidade de estudar medicina depois de obterem boas notas na primeira licenciatura.